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quarta-feira, 6 de julho de 2011

O homem é um animal social (Socrátes)

A vida é uma viagem breve, um sonho, uma beleza, e tantas outras coisas que nós dizemos que ela é. Perguntamos-nos para onde vamos, onde começamos qual o sentido da vida? Queremos saúde, dinheiro, reconhecimento. Devemos respeitar o outro, viajar , estudar  e ter um religião.
Muita coisa pra uma vida só, não acha? Preocupamo-nos com muita coisa e as vezes nos esquecemos do essencial: estar com alguém. De nada adianta “tudo” se nesse tudo vem incluso a solidão. Seria como ganhar o mundo inteiro e perder a alma; simplesmente não faria sentido.
Mas por que necessitamos tanto do outro pra viver bem? Natureza humana é a resposta. Já nascemos dependentes de outro alguém, precisamos do outro que já sabe pra nos ensinar a andar, falar e nos dá comidinha na boca- infelizmente perdemos esse lindo costume à medida que vamos crescendo,  o que é uma pena. Quando criança precisamos de alguém pra brincar, chamar de cara de banana, esconder o brinquedo, puxar os cabelos ou ter os cabelos puxados(porque não?), vangloriar o pai, chorar pra comprar aquele doce no supermercado, se esconder com raiva por algumas horas pra que nossos pais pensem que fugimos- isso não funciona, uma vez fiquei na laje de minha casa por mais de duas horas, das 16 às 19hrs, e o máximo que consegui foi uma bronca por causa da insolação.
E continuamos crescendo e nos tornando cada vez mais dependentes. Na adolescência precisamos de alguém pra contar nossas conquistas. Sim meus amigos, nós nascemos propensos ao fuxico, é uma necessidade, afinal de que adianta da uns beijinhos na menina mais bonita da escola e não ter ninguém pra contar? Ou ter 16 anos, ficar com o professor de educação física e não ter amigas para, na festa do pijama, falar e surpreender a todas? A vitória não tem sabor  se não houver alguém pra elogiar-te pelo feito.
Mas a melhor dependência da vida é aquela que acontece quando duas pessoas- ou mais, vá saber- perdem a inocência do primeiro beijo, desvencilham-se de antigas “frescuras” e entregam-se um ao outro. Ai as coisas vão ficando mais interessantes. Afinal, vocês vão concordar comigo, “fazer ozadia” é bom demais, diga aí se não é?! Mas é sensacional também se reunir com os amigos para aquele velho vinho ao luar e o violão, ou para fazer um monte de outras coisas. Sobre isso, confidenciou-me certa vez Shakespeare: Joãozito (isso é só para os íntimos), você e seus amigos podem fazer tudo, ou nada e ter bons momentos juntos. Mas preste atenção, é JUNTO.
Por isso posso afirmar que não importa o que o que você acha que é importante para se viver bem, sozinho não adiantará muita coisa.
Então você pode ir (se quiser é claro) ao youtube agora e cantar junto com CAZUZA e no volume mais alto (se você quiser também) “viver é bom nas curvas da estrada/ solidão, que nada/ solidão que nada”.

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