Tradutor

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"eu sou o fogo de palha, que o vento leva pra depois, no tempo seco do sertão, atear chamas ao mato seco. Sou a esperança calada, que na agonia medonha, transforma-se logo no grito dos desesperados. Sou a bondade do justo confundido com o besta, que na ânsia de ajudar fere um coração partido. Eu sou o seu inimigo mais justo, e embora tu mereças, não te atacaria pelas costas. Eu sou isso tudo e mais um pouco, um monte de coisa desvalida, que nas coisas boas da vida, acaba convertendo-se em nada."