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sábado, 17 de março de 2012

22:06hrs em ponto

Hora de refazer as malas
Jogar tudo fora e ser genial
De expor a magoas e mostrar a obra
De jogar-se em águas turvas como cristal

Não é o momento de pensar na hora
Mas o tempo me consome a cada segundo
Sei que prometi não falar de arte
Mas é que eu me quebro a cada rotação do mundo

E quantos corações já parti sorrindo?
E quantos inteiros já me viram chorar?
Quantos deram-me a mão ao me ver caído?
Quantos ajudei a se levantar?

Vivo devagar nessa vida breve
Nem sempre se deve, ou se deve pagar
Acho que a paz só encontra o homem
Que aprende primeiro a se perdoar

Acabar sozinho nunca foi vantagem
Apenas resultado de uma vida vã
É preciso o amor como virtude
E a verdade sempre como talismã

Nem tente entender o que já é passado
Ao menos deixe-o passar em paz
Pra que perturbar o que já enterrado
Ou interrogar que já é jaz

Siga em frente sempre, mesmo que sem destino
O melhor caminho é o que você escolher
Só não vale mesmo é ficar parado
E ao invés de crescer se ver encolher

Lagrimas são rimas de amor perturbado
E se assim o é, nem vale a pena ser
Aprender a viver é reconhecer que esteve errado
E tentar transformar a dor em prazer

Então eu te digo que não vá embora
É a única maneira de ficar como está
Mudar de ares as vezes é meio que besteira
Mas as vezes é aonde a solução está

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