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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia de nuvens

Manhã triste de um dia frio, sem sentimentos. O coração amanhece pesado, batendo apertado, parece querer bater lá fora, ao alcance de alguém que já não está.
- Mas chegue logo! Não é pressa, é saudade; não é egoísmo ou vaidade, é solidão; não é desejo, é apenas verdade. Pois hoje o dia está assim meio chato, e ao som de Chico e do velho Chico alguns rabiscos pra aliviar a tensão.
Preste atenção, veja como são as coisas, a nossa vida, tudo que já vivemos, momentos mágicos. Mas chega a hora de enfrentar a realidade e tudo parece meio perdido, na solidão só dá pra encarar sozinho. E o mundo continua a girar, e a vida fora do eixo, e nem um feixe de luz pra esclarecer, só pra clarear meu rosto, e está tudo a mesmo coisa.
Mas não me desespero, desespero é pra quem não tem mais esperança, e eu vi uma ontem no jardim do vizinho, nem pensei que elas ainda existiam, mas existe e tá no jardim da casa ao lado.  Quem sabe eu vá lá a noite e cometa um furto. Só espero que ela não morra antes de mim.

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